Monumento do Garimpeiro Roraima online a notícia em primeira mão

Palácio da Cultura
O município de Boa Vista formou o primeiro povoamento caracteristicamente urbano da região do atual estado de Roraima. O Forte São Joaquim (localizado a 32 quilômetros da capital), fundado em 1775, deu considerável importância à região.
Foi fundada no século XIX, em 1830, pelo capitão Inácio Lopes de Magalhães. Originou-se de uma das inúmeras fazendas de gado situadas ao longo dos rios que compõem a bacia do rio Branco pertencente à então província "São José do Rio Negro", atual Amazonas.
Fronteira Brasil x Venezuela
Em 1858 a povoação foi elevada a categoria paroquial com a denominação de freguesia de Nossa Senhora do Carmo do Rio Branco e em 9 de julho de 1890 a freguesia foi elevada à categoria de vila, sede de um novo município denominado Boa Vista do Rio Branco (criado pelo então governador amazonense, Augusto Villeroy), que passou a presenciar um maior e mais veloz crescimento graças à construção da tão desejada BR-174 ligando-o a Manaus, a capital provincial (embora o seu crescimento exponencial só tenha se iniciado em meados de 1970). A área municipal da vila de Boa Vista foi desmembrada do antigo município amazonense de Moura.
Ponte dos Macuxis - Rio Branco

Av. Eduardo Gomes
Quando a cidade pertencia ao Amazonas, o território do município ocupava parte da área correspondente ao atual estado de Roraima, sendo a parte sul do Estado integrante do município de Moura, extinto em 1943.
Posteriormente foi dividida em dois municípios, com o surgimento de Catrimani (que nunca fora instalado). Outros municípios foram sendo emancipados e Boa Vista passou a ocupar seu atual território.
Boa Vista situa-se na porção centro-oriental do estado, na microrregião de Boa Vista, mesorregião do Norte de Roraima.
Com uma área de 5.117,9 km² (que corresponde a 2,54% do estado), limita-se com Pacaraima a norte, Normandia a nordeste, Bonfim a leste, Cantá a sudeste, Mucajaí a sudoeste, Alto Alegre a oeste e Amajari a noroeste. São áreas indígenas 1.447,35 Km² do município (o que corresponde à 25,33% do território total). No início, os indígenas eram os únicos habitantes.
Lavrado Roraimense

As áreas mais antigas de Boa Vista (localizadas em especial às margens do rio Branco, no baixo Centro) possuem uma arquitetura característica do estilo do fim do século XIX e início do século XX: o neoclássico, inspirado nas formas romanas e gregas da antiguidade. Um exemplo de obra pertencente a este estilo é a Prelazia. Foi construída em 1907 e funcionou como um hospital assistido por monges beneditinos, entre 1924 e 1944. Na década de 1950 (em 1950) tornou-se a sede do governo estadual.
Cidade de Boa Vista
Boa Vista é uma cidade planejada, com o Centro disposto em formato radial, na tradição do urbanismo francês, com ruas voltadas para a grande praça monumental central, centro do poder. O planejamento da cidade de Boa Vista se deu em função da estratégia governamental de ocupação da Amazônia em 1943.
Nesta ocasião, o autor do plano, o engenheiro civil Darcy Aleixo Derenusson, formado pela antiga escola Politécnica Nacional no Rio de Janeiro hoje UFRJ, se interessava pelas questões urbanísticas e já tinha participado na confecção do Plano Diretor de Volta Redonda (RJ), onde tomou contato com o pensamento urbanístico de Atílio Correia Lima, responsável pelo projeto de Goiânia. O planejamento de Boa Vista coordenado por Darcy Derenusson mobilizou uma vasta equipe dos mais conceituados especialistas em urbanismo, esgotos sanitários, esgotos pluviais, abastecimento d'água e energia elétrica com sua rede distribuidora.
Rio Branco

Igreja Nossa Senhora do Carmo
É interessante notar que em um projeto feito na década de 1940, quando os automóveis ainda não eram um problema urbano, e em Boa Vista poucos existiam, o projeto da cidade já contava com ruas extremamente largas. As dimensões, aparentemente exageradas para a época, se mostraram de acordo com o progresso dos anos seguintes, fazendo com que Boa Vista conservasse a qualidade urbana ao longo dos anos.
Monte Roraima
Um dos lugares mais antigos do planeta, o Monte Roraima atrai cientistas, biólogos, antropólogos, esotéricos, místicos e aventureiros. Todos os ávidos por escalar o enorme paredão de pedra e sentir o prazer de chegar ao topo. Um cenário cinematográfico cercado pela flora variada, singular, além de reunir formações rochosas de milhões de anos espetaculares, que lembram o período dos dinossauros e cristais existentes no platô, sobre os
quais se pode andar, sentar e meditar.
Rio Branco
Rio Branco
O Monte Roraima é o segundo ponto mais alto do Brasil, com mais de 2.700m de altitude, um lugar que pressiona pelas formas esculpidas nas rochas pela ação dos ventos. Um ambiente envolto em uma atmosfera de magia e mistérios que segundo a lenda indígena “O Monte Roraima” é o berço e morada de Makunaima, Índio corajoso e guerreiro. A palavra Roraima tem origem indígena e sua etmologia possibilita três significados: “Monte Verde”, “Mãe dos Ventos” e “Serra do Caju”. A tríplice fronteira entre o Brasil – Guyana – Venezuela fascina aos visitantes com seu majestoso e imponente formação rochosa, em meio as savanas Amazônicas.